Saiba como prevenir doença similar ao Alzheimer em seu pet

Saiba como prevenir doença similar ao Alzheimer em seu pet
Saiba como prevenir doença similar ao Alzheimer em seu pet (Foto: Pixabay)

O Fevereiro Roxo comemora o mês de conscientização do diagnóstico precoce e tratamento de doenças neurodegenerativas, como é o caso do Alzheimer. Uma doença similar, a disfunção cognitiva, também acomete cães e gatos e pode prejudicar os animais e a relação com os pais humanos. 

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Os idosos são os mais afetados pela doença e entre os maiores malefícios está o comprometimento da qualidade de vida do pet. Pensando nisso e a fim de alertar e prevenir doenças mais comumente diagnosticadas em idosos, a Petlove trouxe os principais sinais de atenção. Confira:

Mudança de comportamento e sono

Um dos principais sinais, de acordo com Jade Petronilho, médica-veterinária e Coordenadora de Conteúdo da Petlove, é a mudança de comportamento e dos hábitos do animal. “No caso de um gato mais idoso que tenha disfunção cognitiva, por exemplo, ele pode miar bastante durante a madrugada. Um cachorro pode levantar ou latir insistentemente durante a madrugada”, explica. 

Outro problema ainda, pode ser a mudança no sono. O pet pode deixar de dormir a noite inteira e passar a ficar acordado. O andar em círculos ou andar compulsivo também são sinais de que o pet idoso possa estar com alterações neurológicas. 

Percepção

“Em alguns casos, ele pode não reconhecer mais o espaço em que vive como antes e adquirir hábitos de repetição, como entrar e sair da casa sem parar. Mesmo em locais que ele estava super acostumado, ele pode deixar de usar a caixa de areia ou deixar de fazer as necessidades no local correto, no caso de cães”, alerta Jade. Outro fator de atenção é quando o animal passa a não reconhecer mais as pessoas com as quais estava habituado.

Como posso prevenir?

Não existe um tratamento para disfunção cognitiva em animais, mas existem formas de retardar esse processo. Uma das formas ideais de prevenção, é a prática de atividades mentais e lúdicas ao longo da vida do animal, inclusive quando ele é idoso. “Muita gente acaba focando muito mais no filhote, no adulto, mas o idoso também precisa de estímulos. Por isso, é necessário investir no enriquecimento ambiental, para trabalhar diretamente a mente do seu animal”, pontua. 

Os check ups com o médico veterinário são essenciais para a prevenção e diagnóstico precoce, afinal, o profissional está apto para avaliar a existência de algum indício desse problema. “Em alguns casos, é importante entrar ou com medicação ou com uma alimentação que seja própria para isso, por isso, procure um profissional”, enfatiza Jade.

Como posso lidar?

Com esses sinais, muitas pessoas não sabem como agir e acabam dando bronca no animal ou até mudando o espaço dele. “Muitas vezes, um cão que ficava dentro de casa passa a ficar fora, esse tipo de coisa acaba afetando muito a qualidade de vida dele e a relação do tutor com o animal também por falta de conhecimento”, reforça Jade.

Outros problemas que podem chegar com a idade

“Vale ressaltar que, além da disfunção cognitiva, pets com idade avançada tendem a diminuir o ritmo e muitas vezes isso pode estar associado a outros problemas de saúde, dores e desconforto. Acompanhar as diferentes fases de vida do pet e entender as necessidades específicas que eles possuem em cada uma delas é fundamental para uma vida feliz e saudável”, finaliza a médica-veterinária.

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